Michael Moore apresenta uma análise de como o capitalismo corrompeu os ideais de liberdade previstos na Constituição dos Estados Unidos, visando gerar lucros cada vez maiores para um grupo seleto da sociedade, enquanto que a maioria perde cada vez mais direitos.
Ao fazer um filme que é uma prova de fogo, que pode mudar sua vida, Moore alfineta os dois maiores partidos políticos por vender as milhares de pessoas devastadas pela perda de suas casas e empregos para os interesses dos gordos gatos capitalistas. Moore escavou uma sujeira impressionante, histórias contadas na cara dos confiscados e despejados, nos cupons de alimentação recebidos por pilotos famintos, e na coragem dos operários demitidos que se recusam a ficar quietos. Porém muito mais que um grito de desprezo, o filme de Moore oferece a possibilidade de esperança. Capitalismo: Uma História de Amor é o mais americano dos filmes, desde o cinema populista de Frank Capra. Um filme que consegue capitalizar sarcasticamente, e até brilhantemente, a revolta populista que está varrendo a Nação.
Breno Alvarenga.
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